Numa viagem à Tailândia, um grupo de turistas americanos ficou deslumbrado com um templo budista. Nele havia uma enorme estátua de um Buda de ouro maciço, avaliada em milhões de dólares!
O guia que os acompanhava contou, então, a história daquele tesouro.
Em 1957, o terreno onde ficava um mosteiro seria inundado por causa da construção de uma represa. Os monges, então, tiveram que se transferir para outro local. O maior problema era como levar o imenso Buda de argila, que estava ali, no templo, há séculos.
Conseguiram um guindaste para erguer a estátua, movendo-a para fora do templo que seria demolido. Mas o peso era tanto que a estátua começou a rachar!
Os monges perceberam, então, numa das rachaduras, um reflexo estranho. Eles apanharam um cinzel e um martelo e, com cuidado, começaram a tirar lascas da argila.
À medida que batia, o pequeno raio cintilante ia se tornando cada vez maior e mais luminoso! Seguiram-se muitas horas de trabalho até que viram um extraordinário Buda de ouro maciço!
Historiadores, analisando aquele tesouro escondido, concluíram que muitas centenas de anos atrás, o exército da Birmânia (atual Mianmar) estava para atacar a Tailândia (na época Sião). Os monges siameses, vendo que o país seria invadido, cobriram o precioso Buda de ouro com argila, evitando que o tesouro fosse saqueado pelos birmaneses.
Ao que parece, os monges siameses foram todos mortos no conflito, e o segredo do Buda de ouro foi com eles para o túmulo... até que o acaso revelasse ao mundo aquela preciosidade.
Ao fim da narrativa, uma outra surpresa esperava para os turistas. O guia, que contou a história, depois de lhes fazer uma profunda reverência, perguntou:
Mas o que esse Buda nos ensina? E acrescentou:
"Somos todos como o "Buda de argila", cobertos com uma casca de dureza criada pelo medo e por nossas inseguranças. No entanto, sob essa camada, existe um 'Buda de ouro', que é a nossa essência, nosso verdadeiro 'eu'. E corremos o risco de terminar nossos dias sem tomar conhecimento de nossa verdadeira essência".
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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